sábado, outubro 14, 2006

Ken Park (EUA, 2002)

O que dizer a respeito de um filme que já se falou tão mal? Procurar por algum atributo inovador que tenha passado desapercebido, desafinando assim o coro dos contentes?!? Negativo! Vamos engrossar esse caldo!!!

Dizer que o filme é ruim seria um eufemismo elegante. Na sanha de tentar ser polêmico, Larry Clarck repete-se indefinidamente, valendo-se de uma formula que ele mesmo já utilizou a exaustão, nos submetendo a uma trama(?) chata e extremamente previsível. O único momento do filme digno de, digamos assim, uma reação positiva é a parte em que o pai de Peaches(Tiffany Limos), a flagra nos preparativos para uma transa sadomasoquista, com seu namorado Curtis(Mike Apaletegui), já devidamente amarrado à cama. Atônito ao ver a cena, seu pai não tem dúvidas: desce o cacete no moleque que atado, não tem como se defender. É impossível não imaginar que poderia muito bem ser Larry Clarck amarrado àquela cama...

Se você estiver em um café, rodeado por amigos quando anunciar “vou assistir Ken Park”, e um deles lhe alertar que o filme é uma porcaria, acredite e prefira gastar seu tempo com coisas mais úteis, como por exemplo arrumar sua gaveta de meias em ordem alfabética de cores.

daniel ozzkeith grizza – amarelas, azuis, brancas...

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